quarta-feira, 29 de maio de 2013

Falando de amor, um amor diferente.

Qual fronteira existe na arte de amar? A única fronteira que existe pro amor é aquela quando negamos o que sentimos. O mau do mundo de hoje, em relação a amar, é que as pessoas perderam a noção de fidelização, de realmente ansiar a presença um do outro loucamente. As pessoas querem sexo, objetos, mas não amar. Vejo em meu trabalho o quanto os homens acham lindo trair suas mulheres, até aqueles que eu admirava por tamanhos valores traem. Outrora, vejo dentro das mulheres um prazer por assistir novela e observar o corpo masculino. Em meio a tudo isso, nasce um novo tipo de amor. Antigo e polemico, sujo e quente, livre e certo, vibrante e errante. Pessoas passaram a amar aquilo que elas têm, e, de juntos terem de vencer o mundo tendem a amar mais, a gostar mais, a dedicar mais, a respeitar mais, a interagir mais. Foda-se a religião nesse momento, mas quem nunca observou o quão lindo é aquele casalzinho de meninas num canto de shopping conversando entre si, e trocando poucas caricias (que são poucas por medo). O lindo não é o fato de serem mulheres, ou de trocarem caricias, o lindo é o fato de haver ali amor capaz de superar olhares, medos, criticas, o amor capaz de vencer. É lindo também quando saio do shopping e vejo meninos declarando amor para meninas, mas aquilo ali,  é uma questão de ser aquilo ali, daquele momento. Dali em diante nada se assegura até a próxima vez, porque as pessoas “normais” não mais querem se fidelizar. E em meio a esse mundo grosseiro, “heterossexualista”,  vou vendo que ainda existe uma bandeira branca hasteada para a as novas formas de amor, e ainda bem que, a nova geração cresce em meio a diferença, vai fazendo e aceitando as diferenças, sendo assim capazes de julgar se tem ou não o direito de viver um conto de fadas com apenas Julietas ou Romeus.
-Daniel Lucas

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