Tenho passado anos de minha vida rotulando pessoas, objetos
com tags que definem a qual importância devo dar para a existência deles em
minha vida. Nada menos que chamar de amor quem eu não vivo sem, chamar de amigo
quem está comigo parte do dia, chamar de companheiro quem troca curtidas e
tweets nas redes comigo, chamar de colega aquele que eu vejo muito raramente,
chamar de insubstituível quem me ajudou a atravessar duas crises.
Entretanto, vou vendo que não existe (na prática) o valor
dessas tags no dia a dia. Talvez esse valor não exista, por essa minha incessante
vontade de que tudo seja perfeito, ou, essa minha mania de querer, além de
harmonizar tudo, fazer com que tudo seja inquebrável, e além de tudo, talvez
essas coisas existam por essa minha vontade de que não se seja escondido nada.
Resta nessa manhã de domingo, um grande anseio por mudança.
Fica no ar, minha tão falada frase: ATITUDES,
ATITUDES, ONDE ESTÃO VOCÊS?
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