domingo, 2 de junho de 2013

Confissões das 9:40 am

Tenho passado anos de minha vida rotulando pessoas, objetos com tags que definem a qual importância devo dar para a existência deles em minha vida. Nada menos que chamar de amor quem eu não vivo sem, chamar de amigo quem está comigo parte do dia, chamar de companheiro quem troca curtidas e tweets nas redes comigo, chamar de colega aquele que eu vejo muito raramente, chamar de insubstituível quem me ajudou a atravessar duas crises.
Entretanto, vou vendo que não existe (na prática) o valor dessas tags no dia a dia. Talvez esse valor não exista, por essa minha incessante vontade de que tudo seja perfeito, ou, essa minha mania de querer, além de harmonizar tudo, fazer com que tudo seja inquebrável, e além de tudo, talvez essas coisas existam por essa minha vontade de que não se seja escondido nada.

Resta nessa manhã de domingo, um grande anseio por mudança. Fica no ar, minha tão falada frase: ATITUDES, ATITUDES, ONDE ESTÃO VOCÊS? 

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