domingo, 1 de junho de 2014

Só o amor, amor, amor, amor [...]

Me pergunto algumas vezes se estou errado no modo como eu vejo e defendo a liberdade. Nesses últimos dias, os princípios anti-libertários têm me sufocado.

Acredito na liberdade de todos, acredito na igualdade de sexo, raça e opções. Defendo e luto por um mundo onde todos possam ser livres sem sofrer por isso.

Considero importante a liberdade, pois ela estabelece uma vida infinita ao homem.

Quando assisto a um documentário sobre guerras, ou vejo um país cujo regime limita a população de fazer aquilo que querem, me sinto sufocado. E nessa onda, admito: Eu odeio Hitler.

Em meus ideários de empatia de amor incondicional ao próximo, sinto uma agonia enorme quando Bolsonaro vai a TV, e declara, entrelinhas, que a homofobia e a opressão social devam ser um sentimento nacionalista.

Mais do que isso, penso que deviam ensinar as pessoas a respeitar umas as outras, deviam colocar na cabeça de um usuário de drogas que se ele quer se viciar, ele deve trabalhar para manter o vício, e também, falar para as pessoas, que o usuário de drogas ali, amanhã pode ser qualquer um de nós.

Deviam também explicar aos pais, quando pensam em ter filhos, que filho é uma coisa nova, é uma nova vida que nasce, é um novo “ele”, que de certa forma pode ser ingrata, e querer viver do modo oposto ao certo, ou que se julga certo, mas mesmo assim, ele compadece de amor, carinho e acima de tudo: é um ser humano, e precisa ser livre.

Ah, e avisem aos militares e traficantes que eles não podem matar. Nisso, eles são iguais.

Não sei o que é preciso para sermos um mundo melhor. Não consigo achar solução melhor do que liberdade a todos.

Será pedir demais que ouçamos a Cristo que pediu para amarmos uns aos outros como a nós mesmos? Que não ouçamos ele como religiosos, mas como ser-humano e como líder grandioso que foi.

Não existem motivos para julgar alguém. Não somos melhores.

Não somos donos das pessoas para bater nelas, ou prende-las, ou mata-las, ou escraviza-las. E se hoje, existem quem assim fazem é porque esquecemos de falar de uma coisa no café da manhã ou na roda de amigos: o amor.

Se falássemos do amor como ele merece e precisa ser falado, não teríamos nada disso.

Só é preciso que aprendemos a amar. Se soubermos amar, não vamos roubar, nem ser roubados, nem matar, ou sermos mortos, nem invejar, ou ser invejados. Não precisará de cadeias, e os médicos vão atender bem seus pacientes.

Os presidentes irão juntos a Inglaterra tomar chá com a Rainha, e ouvir uma boa história, uma vez por semana, porque, se amassemos de verdade, ela seria a rainha do amor.

Se soubéssemos o que é amar, todos iriam querer trabalhar, e as casas estariam vazias no domingo, porque, todos fariam um grande café da manhã coletivo.

Isso são meus sonhos. E agora, ao lembrar da realidade, o único motivo para as pessoas se reunirem no domingo é para fazer manifestações. Se houvesse amor, isso não seria necessário.

Só é preciso aprendermos a amar.

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